Há um menino Há um moleque Morando sempre no meu coração Toda vez que o adulto balança Ele vem pra me dar a mão Há um passado no meu presente Um sol bem quente lá no meu quintal Toda vez que a bruxa me assombra O menino me dá a mão E me fala de coisas bonitas Que eu acredito Que não deixarão de existir Amizade, palavra, respeito Caráter, bondade alegria e amor Pois não posso Não devo Não quero Viver como toda essa gente Insiste em viver E não posso aceitar sossegado Qualquer sacanagem ser coisa normal Bola de meia, bola de gude O solidário não quer solidão Toda vez que a tristeza me alcança O menino me dá a mão Há um menino Há um moleque Morando sempre no meu coração Toda vez que o adulto fraqueja Ele vem pra me dar a mão | Ainda (per)seguindo essa linha mineira que o bicho insiste em picar, selecionei um som que extrapolaria toda e qualquer composição "quase caipira", como citei aí embaixo, e indo ao encontro do que o Malu falou: a influência de rock progressivo. Incrível, mas é isso: o rock progressivo influenciou, sim, o Clube da Esquina. Aí entram o próprio Som Imaginário, Moto Perpétuo ( com Guilherme Arantes se arranjando nos teclados ), Os Mutantes com o incrível Jardim Elétrico entre outras, e de influências externas, como o hour-concour Pink Floyd, além de Premiatta Forneria Marconi e outros. Um exemplo no próprio Jardim Elétrico e a composição de Milton Nascimento que vemos ao lado é a presença fortíssima de bateria. No caso mineiro, há, além do baterista, mais dois percussionistas, assobios e... violão. Portanto, o Clube da Esquina tem uma influência psicodélica anterior à fase piscodélica do quarteto de Liverpool. |
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sexta-feira, 25 de março de 2011
Bola de meia, bola de gude
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