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sexta-feira, 25 de março de 2011

Milton Nascimento no Jô.

Bituca esteve no Programa do Jô dia 11 de novembro de 2010.




Bola de meia, bola de gude


Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão

Ainda (per)seguindo essa linha mineira que o bicho insiste em picar, selecionei um som que extrapolaria toda e qualquer composição "quase caipira", como citei aí embaixo, e indo ao encontro do que o Malu falou: a influência de rock progressivo. Incrível, mas é isso: o rock progressivo influenciou, sim, o Clube da Esquina. Aí entram o próprio Som Imaginário, Moto Perpétuo ( com Guilherme Arantes se arranjando nos teclados ), Os Mutantes com o incrível Jardim Elétrico entre outras, e de influências externas, como o hour-concour Pink Floyd, além de Premiatta Forneria Marconi e outros.


Um exemplo no próprio Jardim Elétrico e a composição de Milton Nascimento que vemos ao lado é a presença fortíssima de bateria. No caso mineiro, há, além do baterista, mais dois percussionistas, assobios e... violão.

Portanto, o Clube da Esquina tem uma influência psicodélica anterior à fase piscodélica do quarteto de Liverpool.