A hora e a vez do Jornalismo Cultural, entre outras pechinchas.

sábado, 20 de novembro de 2010

Nozes.

Queríamos ter inaugurado o blog com esse post. Mas como os Tripicalistas entraram a todo vapor, colocamos agora quem somos nós. 

MARCOS MASSOLINI

Marcos Malu Massolini nasceu pequeno, parecendo um bebê, e logo, ainda nas fraldas, começou a curtir um som da pesada, bem punk, como Benito di Paula, Originais do Samba, Família Dó-Ré-Mi e Josie e as Gatinhas. Garoto prodígio, foi o criador do i-Pod, ainda nos anos 60, mas esqueceu a patente do invento em um banco de táxi em Nova York. Formou-se em jornalismo aos 38 anos, mas antes conseguiu colocar duas de suas primeiras canções de protesto no 2º Festival da Tupi: “É agora que eu jogo a roupa fora” e “Eu boto fé no futuro Axé”. O júri não entendeu sua proposta vanguardista e desclassificou ambas.  Desiludido, foi bater no sítio comunitário dos Novos Baianos, onde logo se tornou meia-esquerda avançado. Mas uma torção no tornozelo quando colhia cogumelo na lateral do campo, o fez largar os esportes para sempre. Após doutorado em antropologia com a dissertação “tropicalização dos trópicos na visão de tropeiros expatriados do Largo da Batata”, Malu finalmente encontrou um rumo na sua estranha trajetória: criou um blog bacana com dois amigos e agora, tal qual seu guru Dorime Caival dos Anjos, nunca mais saiu da rede.

RICK BERLITZ

Citações do Berlitz...

“Todo e qualquer movimento é música. Movimenta-se bem ou mal. Como se faz na música: a qualidade do artista, provavelmente, seja o seu movimento”.

“A Benção, Pixinguinha, tu que choraste na flauta todas as minhas mágoas de amor”. Vinícius de Moraes.

“Ainda não acho que cheguei ao máximo. Ainda estou aprimorando minha música. Estou em busca do som perfeito". Eric Clapton.

“...Sou um garoto de Ipanema, criado na beira da praia. Vi coisas que a civilização destruiu”. Tom Jobim.

“Quando ouvi o Choro nº 10, do Villa-Lobos, gravado no exterior, tinha os pássaros, a floresta, tinha tudo que era o Brasil. Não era polca, nem um tango, era um negócio do Brasil”. Tom Jobim.

“Na ideia do baiano, a sua turma percorreu "quinhentos anos em apenas 60 quilómetros," trazendo consigo um olhar de outro tempo, português na essência, que deu vida ao Tropicalismo. "Nós que vínhamos de um mundo onde saber ler era luxo e a palavra impressa coisa rara, aterrámos num mundo onde imperava a imagem, o cartaz, a TV. A nossa compreensão era diferente, olhávamos tudo com grande voracidade de conhecimento. Vontade de beber de todas as influências, de todas as músicas. A isto, o analfabetismo do sul universitário chamou traição." Tom Zé, para o Diário de Notícias


LÉO ENGELMANN

Léo Engelmann se considera o típico cidadão do Grande ABC. Nasceu em Santo André, foi criado em São Caetano e atualmente, mora e trabalha em São Bernardo. Nasceu numa manhã de 1973, já gritando à procura de um microfone. Golzinho, taco e carrinho de rolimã fizeram parte de sua infância.

Filho de sanfoneiro e primo de músicos, Léo cresceu entre acordes, cordas e outros sons não tão agradáveis. Lecionou música para iniciantes e começou a trabalhar de DJ num Buffet em Santo André, influência direta de seu irmão mais velho, que era DJ. Foi aí que começou a perceber que sua vida não seria mais a mesma.

Acordava muito cedo, sem precisar, para ouvir o Geraldo Nunes às 5 da matina enquanto esperava o horário de sair para o colégio técnico. E foi largando a robótica que preferiu seguir a nova trilha sonora de sua vida: o Rádio.

Graduou-se em Rádio e TV pela Universidade Metodista de São Paulo,  onde há 12 anos trabalha e sempre com áudio. E na Universidade, sofreu a influência de defender a volta do vinil por questões de qualidade sonora, além, claro, da nostalgia e da presença física do chiado. Dessa paixão música e vinil, criou o blog da Feira Livre do Vinil.

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