"Travessuras ou gostosuras", gritam crianças vestidas à caráter para essa data muito festejada em países anglo-saxões, sobretudo nos Estados Unidos.
Me lembro de uns amigos do meu irmão que desceram para a praia alguns dias antes do Halloween e, quando voltaram, trouxeram uma bruxa esculpida numa abóbora.
Pronto. Foi o estopim que me faltava, na minha pré-adolescência, para festejar também. Exatamente essa abóbora, a do Caiçara, foi colocada num prato e na soleira da janela de casa, no sobrado onde eu morava em São Caetano. E com vela dentro. Só que veio a chuva de madrugada e levou a cabeça para a sarjeta, toda desfacelada.
Para outros vários anos seguintes, eu inovei no aparato: aprendi a amarrar com barbante a abóbora - devidamente estilizada e cujo miolo virara doce com côco - no alto pinheiro que tínhamos na calçada. Dava pra ver de longe a abóbora piscando com uma luz elétrica dentro.
Separei aqui um episódio do Snoopy sobre a Grande Abóbora.
Acho que fiz uma vez em casa para meus filhos uma abóbora de bruxa, não lembro.
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